Game Análise

Captain America: Super Soldier


Desenvolvedora: Next Level Games
Lançamento: 19/07/2011
Distribuidora: Sega
Gênero: Third Person Action
Plataformas: PSP/ PS3/ XBOX 360/ WII/ DS

Captain America: Super Soldier combina um sistema de combate muito sólido e divertido com plataformas e um conjunto altamente sintonizado de ataques com o escudo. Como Cap explora uma enorme instalação militar em forma de castelo, sua "arma" pode ser usada de várias maneiras: acertando vários inimigos de uma só vez, rebatendo aos tiros e ataques, resolvendo quebra-cabeças liberando passagens e alavancas de acesso.

É louvável a maneira em que o game tenta fazer algo diferente, como tentar criar uma aventura em mundo aberto. Os cenários são imensos mas não oferecem bons motivos para serem explorados. Algumas centenas de itens para serem encontrados, estatuas para serem destruidas e inimigos que aparecem novamente no mesmo lugar.

Por apresentar um sistema de combate bem elaborado e divertidíssimo de ser executado, você optara por brigar novamente com aqueles mesmos caras para apreciar os socos, voadoras, esquivas e golpes especiais, podendo acumular mais pontos e melhorar as técnicas do herói com o sistema de upgrade.

Mas em última análise, a execução como um todo é simples demais e incapaz de sustentar a sua ambição.

Apesar certas contrariedades, Captain America: Super Soldier é um bom divertimento, às vezes sem sentido, como uma montanha-russa de ação, o jogo não se afasta muito de outras mecânicas de jogo experimentadas e testadas, mas a sua falta de criatividade e de grandes momentos, além da campanha muito curta não deixaram o game brilhar.

Um jogo com potencial, se comparado com Homem de Ferro e Thor e levando em conta que é um "Game do filme", ai podemos dizer que Captain America esta acima da média. Ainda assim o novo jogo inspirado no universo Marvel, é um título que carece de qualidade em quase todos os aspectos.

Se você é um fã do herói, assim como eu, não deixe de experimentar. O jogo tem animações muito boas e um sistema de combate que justificam o investimento.

Minha Nota: 6,5
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Alice: Madness Returns


Desenvolvedora: Electronic Arts
Lançamento: 06/2011
Distribuidora: Electronic Arts
Gênero: Third Person Action
Plataformas: PC/ PS3/ XBOX 360


Alice: Madness Returns reaparece 10 anos após o jogo original, com Alice lutando para se recuperar do trauma emocional de perder toda sua família em um incêndio fatal. Após passar uma década em um asilo de loucos, ela está finalmente liberada para os cuidados de um psiquiatra que pode ajudá-la a controlar as alucinações e pesadelos que ainda lhe assombram.

Alice: Madness Returns me lembrou alguns dos jogos clássicos de plataforma para N64 como Mario 64 e Banjo Kazooie, na melhor das formas, ao misturar uma recriação obscura de um clássico da literatura com um combate de boa qualidade e obstáculos desafiadores.

Alguns desgns e principalmente texturas, parecem datados e há também uma sensação qualidade inacabada nas pequenas coisas como câmera, AI e inimigos repetitivos.

Isso não significa escassez de grandes momentos ou idéias fantásticas. Longe de ser um jogo ruim, estamos falando de pura arte e uma experiência obscura inédita e exclusiva.

Fatores que ajudam a definir como um jogo com uma visão fantástica, cheio de alternativas, segredos e criaturas fascinantes. Alice Madness Returns deve sem dúvida, ser elogiado pela sua competente abordagem a um gênero bem desnutrido na atual geração de consoles HD.

O projeto de arte excede explicitamente a perícia técnica do desenvolvimento do jogo, mas Alice: Madness Returns é uma brincadeira com a imaginação em um mundo que foi claramente desenhado por mentes incrivelmente criativas.


Minha Nota: 8,5
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Red Faction: Armageddon


Desenvolvedora: Volition Inc.
Lançamento: 03/2011
Distribuidora: THQ
Gênero: Third Person Action
Plataformas: PC/ PS3/ Xbox360

Meio século após a resistência, o planeta vermelho se torna novamente um campo de batalha. Colonos lutam pela sobrevivência nas minas subterrâneas depois que a superfície se torna inabitável.

Quando Dario Mason, o neto dos revolucionários heróis Alec Mason e Samanya, sem saber libera um mal há muito adormecido, o Armagedon está à solta em Marte. Só Dario e a Red Faction podem salvar a humanidade.

Red Faction Armageddon é um passo na direção certa, fortemente centrado na história, e com mais de uma dúzia de horas de jogo bem desenvolvido, mais não chega a ser uma experiência melhor do que o mundo aberto de Guerrilha.

A Volition fez um ótimo trabalho criando uma variedade de missões e uma fantástica mistura de ação intensa, personalização de personagens que muda a forma como você joga, ótimos gráficos e jogabilidade ainda mais sólida e dinâmica. Mesmo os pequenos defeitos são facilmente ignorados e provavelmente não serão sequer notados, com o
envolvido no jogo.

Red Faction: Armageddon é um jogo que cresce em você. Quanto mais você joga, mais você realmente começa a tornar-se imerso nesse mundo alienígena. Armagedon não é tão divertido como guerrilha, mas o seu arsenal, especialmente a arma do ímã, e ambientes destrutíveis conseguem torná-lo um jogo agradável por conta própria.

Sem os elementos de destruição criativos, que Geo Volition's Mod motor 2.5 permite, Red Faction: Armageddon seria um shooter mediano, mais a possibilidade de interagir e explodir quase todos os objetos podendo usá-los como parte de sua estratégia de jogo, torna Armagedom uma experiência obrigatória.

Após impacto do ambicioso Red Faction Guerrilla, em Armageddon a jogabilidade de mundo aberto não existe mais, e o que foi colocado em seu lugar é decididamente mais do que você veria em um jogo de ação genérico.

Minha Nota: 8,0
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Hunted: The Demon's Forge

Desenvolvedora: inXile

Lançamento: 01/06/2011
Distribuidora: Bethesda
Suporte: 1-2 jogadores, multiplayer online, 
Gênero: RPG
Plataformas: PC/ XBOX 360/ PS3

Em um mundo de fantasia obscuro, Hunted: Demon's Forge, um jogo de ação cooperativa  coloca o jogador na pele de dois personagens contra hordas de inimigos ferozes.  Controlando E'lara, uma especialista em armas de longa distância, ou Caddoc, um mestre espadachim, você deve usar uma variedade de armas, magias e táticas de batalha através de masmorras, ruínas e as cidades.

Apesar de não tão bem polido, os  gráficos da Unreal  Engine ainda conseguem êxito no design do jogo, Hunted The Demon Forge irá entreter os fãs de RPG de ação com horas de jogo. Um bom aperitivo para os RPGs próximos que virão.

Você não perdera nada se você optar por ignorar o jogo. Eu definitivamente recomendo que você experimente. Se você está com tempo de sobra entre tantos bons games que ainda estão na fila esperando.

O diálogo e o enredo são meio desajeitados, o que torna difícil se envolver no clima do jogo, mais eu realmente gostei Caddoc e E'lara. Mesmo que seus projetos físicos tentem imitar outros jogos e  seus personagens transbordem clichês, o relacionamento dos personagens é baseado no respeito mútuo, não há nenhum flerte forçado em suas conversas . 

O par claramente precisa da companhia  um do outro. Gostaria de saber mais sobre seu passado juntos.  Quem sabe uma próxima aventura da dupla consiga me conquistar por completo.

The Demon's Forge enterra suas idéias sólidas sob um monte de erros de execução. Manis ainda merece ser jogado.

Minha Nota: 7,0

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Two Worlds II

Fabricante: Reality Pump
Lançamento: 26/01/2011
Distribuidora: SouthPeak Games
Plataformas: PC PS3 XBOX 360

Two Worlds II é a sequência de Two Worlds: The Temptation, lançado em 2007. A história se passa 5 anos depois do primeiro jogo, no mundo de Antaloor que se encontra em perigo, após um guerra onde o senhor do Mal (Gandohar) adquire domínio sobre todo reino, e aprisiona o herói do jogo e sua irmã (Kyra).

A história se concentra ao redor de um grupo de Orcs, que sobreviveram ao genocídio, e que apesar de inimigos naturais do protagonista (um humano), se unem para liberta-lo e com sua ajuda pretendem libertar o mundo do tirano.

Um verdadeiro RPG com muita liberdade, enorme personalização, jogabilidade simples e direta e ambientes atraentes, com uma variedade de coisas disponíveis para ser feito no universo de Antaloor. Essas são algumas das grandes virtudes de Two Worlds 2.

A produtora Reality Pump fez um grande progresso, em vários aspectos, em comparação com o original, fazendo sua seqüência realmente jogavel, com uma nova Engine, (GRACE) que oferece gráficos e fluência melhorados, mas consegue manter alguns defeitos que não podem ser ignorados. Alem de um enredo um pouco tolo.

Levando em consideração toda a evolução, claramente vemos que a franquia esta seguindo no caminho certo. Seria uma boa idéia para a Reality Pump parar de adicionar coisas e procurar o equilíbrio da formula que já está lá! Apenas esperando por uma boa dose de polimento.

Inovações do Jogo: (retirado do site oficial http://twoworlds2.com/)

* Sistema de mágica DEMONS, que permite a criação de magias inúmeras individuais, com a ajuda de diversas combinações de magic cards.

* Tecnologia CRAFT que permite que no jogo, haja um sistema de metalurgia, permitindo que você desenhe suas armas e armaduras como quiser, entre possibilidades quase infinitas; o aspecto dos objetos pode ser alterado, através de ingedientes básicos, como metais, madeiras e pigmentos diferentes, sendo que cada parte de um objeto pode ser desmontada e usada em outro.

* Sistema de ecosistema comercial próprio do jogo, que varia durante o gameplay e é influênciado pelas quantidades de produtos e sua reputação.

* Efeitos de iluminação próprios e em tempo real, que são consistentes com a posição dos objetos que emitem luz.

* Aplicação de um olho mágico, que permite ao jogador explorar o ambiente, através do Oculus, que é uma aura etérea de um olho magicamente controlado, que pode andar pelos cenários, sem ser visto e usado para antecipar estratégias em novas áreas.

* Sistema de alquimia PAPAKTM que permite ao jogador criar suas poções de acordo com o que você quiser, e que possui ingredientes como plantas, minerais ou partes de animais, que podem ser colhido no imenso mundo aberto, comprados ou adquiridos de inimigos derrotados.

* Sistema de física interativa, relacionada com objetos que podem ser movidos no jogo, podendo se empilhar baús, ou arremessar barris onde se quiser.

* Mini-jogos desafiadores, em vários locais do jogo, para fornecer variação do gameplay, por exemplo no Lockpick, ou em jogos como dados, ou mesmo Pickpocket (furtar de outras pessoas algo).

Para resumir, Two Worlds II é como um bom aperitivo para esperar por The Elder Scrolls V: Skyrim, ou até mesmo pelo próximo Tow Worls. Vale a pena dar a Reality Pump uma segunda chance.

Minha Nota: 8,0
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Need for Speed Hot Pursuit


Fabricante: Criterion Studios
Lançamento: 16/11/2010
Distribuidora: Electronic Arts
Plataformas: PC PS3 WII XBOX 360



Em Need for Speed Hot Pursuit, os jogadores irão experimentar a emoção da perseguição e da fuga, podendo jogar em ambos os lados da lei, tanto como um policial e um corredor. Solo ou conectados


Need for Speed finalmente voltou para seus dias de glória sob o titulo de Hot Pursuit. Cada elemento do seu projeto é simplesmente deslumbrante, desde seu talento visual até a mecânica de jogo. Need for Speed é realmente de volta!


Ele resgata o respeito aos jogos clássicos NFS, empresta as melhores qualidades de Burnout e os melhores elementos que marcaram a séria NFS. Acessível, porém desafiador, um equilíbrio perfeito para um jogo de corrida.


Hot Pursuit está de volta e você não pode ignorá-lo. E por que você faria? Os incríveis cenários de Nfs Hot Pursuit 2, o sistema de nitro introduzido em Nfs Underground, as perseguições insanas de Most Wanted, as corridas noturnas de Carbon, todos os bons elementos da série estão presentes aqui.


Após inúmeros esforços infelizes em Need For Speed, finalmente um êxito para a série, que não só revigorou a fórmula Hot Pursuit com uma visão moderna, como os jogos de corrida cheios de adrenalina, a Criterion fez um jogo que tem uma estrutura acessível, divertida e sólida, tanto online quanto offline.


Entretenimento puro. Os carros e os ambientes são lindos, as batidas são espetaculares.
Grandes gráficos e áudio incrível é a combinação de elementos que constrói um jogo eletrizante. E é neste ponto que Hot Pursuit perde um pontinho. Embora o visual e os efeitos sonoros tenham completo êxito, a trilha sonora fica devendo.


Fever For the Flava, Goin 'Down on It, Buzzhorn (NFS HP2), The Only (NFS U), entre outras musicas inesqueciveis da séria, me deixaram com uma grande expectativa, ainda maior depois de relembrar a incrível trilha sonora Hard Core que a Criterion nos presenteou em Burnout 3 Takedown.


Ainda assim, inegavelmente Need For Speed Hot Pursuit revitaliza a série no que diz respeito às virtudes de idade. Rápido e implacável, Hot Pursuit proporciona aquela vontade de quebrar todas as leis de conduta no volante do mundo real.


Minha Nota: 9,0
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James Bond 007: Blood Stone


Fabricante: Bizarre Creations
Distribuidora: Activision
Plataformas: DS PC PS3 XBOX 360



Actvision traz a nova aventura James Bond. Um jogo de tiro em terceira pessoa que contará com fazes explosivas de corrida, misturando também, uma jogabilidade stealth e muita luta corpo a corpo.


Infelizmente, Blood Stone 007 não tem qualquer profundidade real. Contudo, este jogo simples nos oferece o que pode ser uma ótima base para jogos futuros de Bond. Enquanto o recente lançamento de Goldeneye para Nintendo Wii rouba os holofotes para longe de Blood Stone, no pacote global do jogo, há muita diversão para oferecer aos fãs de 007.


O combate violente, cheio de finalizações, torções, imobilizações e cabeçadas na quina do pilar, trazem o dinamismo de uma jogabilidade que mesclada com o sistema stealth e o tiroteio conduzem a adrenalina e fazem deste uma agradável aventura de James Bond, apesar de alguns problemas com a AI dos inimigos que acaba deixando o jogo fácil demais, mesmo no nível mais avançado.


Blood Stone esta sendo uma experiência estranha para mim. Sua jogabilidade é dinâmica, mas vacilante, seus valores de produção são muito inconsistentes, sua linearidade diminui um pouco ao jogar no modo difícil, a sua durabilidade solo não é tão grande e a ação incessante, seria encantadora se não houvesse a repetição irritante. Prós e contras, para resumir. Blood Stone não é uma referência, isso é certo, mas os fãs de Bond ainda podem desfrutar bons momentos de ação.


Blood Stone não é ruim, mas literalmente, cada simples elemento que você encontrar aqui, já foi feito melhor em outro lugar. Infelizmente, é demasiadamente curto para merecer um valor decente. É um ótimo lugar para encontrar uma diversão rápida e sem compromisso.

Minha Nota: 7,3
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Star Wars: The Force Unleashed 2


Fabricante: LucasArts
Lançamento: 26/10/2010
Distribuidora: LucasArts
Plataformas: DS PC PS3 WII XBOX 360



Em Star Wars: The Force Unleashed II, a história continua com os jogadores mais uma vez assumindo o papel do poderoso Starkiller, secreto aprendiz de Darth Vader, durante a amplamente inexplorada era entre Star Wars: Episódio III A Vingança dos Sith e Star Wars: Episódio IV Uma Nova Esperança ....


Uma analise rápida, para um jogo igualmente breve, simples e linear. Com o seu tempo de aproximadamente cinco horas, TFU2 não foi capaz de criar uma atmosfera convincente como The Force Unleashed original. Adicionando ainda algumas questões técnicas, por exemplo, a detecção de colisão ruim, globalmente The Force Unleashed 2, não vai satisfazer nem os fãs mais assíduos de Star Wars.


Uma história simples, que conta com abundância de elementos temáticos vistos em ambas as trilogias. No entanto, o conteúdo não captura o espírito do seu antecessor, e é isso que afinal detém esse título de ser algo grande dentro do universo Star Wars

Inevitavelmente, me senti como um exército de um homem só, a força era poderosíssima, de maneira nunca vista. Tive grandes momentos desmembramento soldados do Império, com meus dois sabres de luz, durante cinco horas. Uma pequena aventura que não nos leva a uma imersão realmente profunda no universo de Star Wars.


A jogabilidade graciosa oferece um bom nível de dinamismo, mas o enredo e a caracterização do jogo falham imperdoavelmente. Dois grandes componentes, do qual eu espero coisas grandiosas de qualquer viagem de Star Wars, tornando esta experiência uma das maiores decepções de 2010.


Para ser justo, devo citar um ou dois momentos interessantes, mas nada tão épico como no primeiro The Force Unleashed.Um jogo que parece ter sido criado a partir da obrigação, e não da inspiração dos desenvolvedores, que conseguiram apenas nos deixar à espera de uma nova esperança.


Minha Nota: 6,5

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Fallout: New Vegas

Fabricante: Obsidian Entertainment
Lançamento: 19/10/2010
Distribuidora: Bethesda Softworks
Plataformas: PC PS3 XBOX 360



O jogo da série de RPG pós apocalíptico desenvolvido por membros da equipe da Obsidian Entertainment de Fallout 1 e 2 utilizando a engine de Fallout 3.


Talvez pudéssemos estar esperando por algumas das novas funcionalidades da Obsidian, além da mudança de cenário e algumas novas melhorias na jogabilidade. Mas depois de poucas horas de jogo, vem a pergunta: Por que mudar algo que funciona tão bem. A resposta é facil: Se você gostou de Fallout 3, não hesite em começar New Vegas.


Obsidian novamente criou um mundo totalmente convincente, com pequenos bugs insignificantes em comparação com a experiência de imersão oferecida. Assim como a paisagem arrasada que fornece seu pano de fundo épico, New Vegas é enorme, extensa e mostra por que envelheceu tão bem, alimentando a mesma mistura saborosa, com intermináveis side-quests e um mundo para se perder dentro.


Com um novo sistema de escolhas que traz novos traços a historia. Você terá vantagens e desvantagens, aliando-se as facções em guerra. Com abundância de novos recursos para conseguir linhas de diálogo diferentes.


Poucos jogos poderiam ser bons o suficiente para compensar graves erros técnicos. Estética e tecnicamente idêntico ao Fallout 3, apesar dos vários bugs, New Vegas é um RPG magnífico, que está esta quase ombro a ombro igualado à seu antecessor.


Embora a qualidade do seu conceito base seja inegável, Fallout: New Vegas revela-se "mais do mesmo", apesar de propor um número incrível de missões e situações diferentes, é incapaz de garantir o mesmo tipo de experiência revolucionária que Fallout 3 nos ofereceu há dois anos.



A jogabilidade e estilo vai ser familiar para aqueles que jogaram Fallout 3, o que pode ser uma coisa boa, ou ruim. Aqueles que procuram uma grande melhoria sobre Fallout 3 irão se decepcionar, mas os fãs da série irão desfrutar um retorno para um mundo novamente enorme e cheio de espaço para explorar.


O combate fora do VATS ainda acaba ficando em segundo plano, mas a jogabilidade e melhorias na interface do usuário são bem nítidas. O mais importante, é que New Vegas é o jogo que os fãs de Fallout estavam esperando. Para mim é o verdadeiro formato de entretenimento.


É um jogo que tenho vontade de jogar por mais de uma década, um RPG magnífico que me faz encostar todos os outros jogos e esquecer da vida social. Um jogo perfeito em todos os sentidos, uma vez que a correção das falhas técnicas seja liberada.



Minha Nota: 9,0

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Vanquish


Fabricante: Platinum Games
Lançamento: 19/10/2010
Distribuidora: Sega
Plataformas: PS3 Xbox 360



Dirigido por Shinji Mikami, Vanquish é um shooter sci-fi de proporções épicas, com um rápido e frenético sistema de combate, e um enredo cativante e envolvente. 


Os jogadores assumem o papel de Sam, um agente do governo, equipado com um traje de combate futurista, em um futuro próximo onde as nações do mundo travam uma guerra pelos restantes recursos de energia do planeta. Um jogo versátil, com um enorme arsenal de armas à sua disposição.


Sem dúvida um shooter decente em terceira pessoa procedente do Japão, Vanquish baseia-se triunfos desenvolvidos pelos ocidentais para empurrar o gênero em direções novas e interessantes, alcançando algo que nós ainda não tínhamos visto. 


Dá uma nova perspectiva para o gênero de ação em terceira pessoa, deixando para trás a maioria de seus concorrentes.


Um jogo impressionante que, apesar da sua falta de variedade e de curta duração, é capaz de conceder um nível de a ação dos melhores, com um design fantástico e um nível de dificuldade bem equilibrado. Vanquish é muito divertido enquanto dura, mas dura apenas cerca de seis horas.


Se Vanquish tivesse em sua produção personagens mais profundos, mais variedade e uma campanha mais substancial, poderia ter sido uma grande surpresa em 2010. Saiba que você não vai estar recebendo muito mais que uma boa diversão para um fim de semana. A menos que você seja viciado em pontuações mais altas e recordes de tempo.


Se tudo que você procura é uma descarga de adrenalina ou se sentir como um badass total que desvia de rajadas de tiro e possui uma armadura cool com armamento explosivo, vale a pena considerar.


Insanamente rápido e implacavelmente divertido, Vanquish consegue manter um ritmo alucinante durante quase todo seu tempo, De todos os Gears of War derivados que temos jogado, este pode ser o melhor.


Com tantos jogos incríveis na fila para serem jogados, Vanquish tem seu lugar de destaque, mais cairá inevitavelmente na lista dos esquecidos.



Minha Nota: 7,9
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Castlevania: Lords of Shadow


Fabricante: Mercury Team
Lançamento: 05/10/2010
Distribuidora: Konami
Plataformas: PS3 XBOX 360


A aliança da Terra com os Céus foi ameaçada por uma força escura e malévola - os misteriosos Senhores da Sombra. Reina a escuridão no mundo.

Através desta terra destruída, as almas dos mortos vagam incapaz de encontrar a paz, enquanto as criaturas do mal estão livres, causando caos e morte aos vivos.


Gabriel é um membro da Irmandade da Luz, um grupo de elite de cavaleiros sagrados que protegem e defendem os inocentes contra o sobrenatural. Sua amada esposa foi brutalmente assassinada pelas forças do mal das trevas e sua alma presa por toda a eternidade.


Presa entre a vida e a morte ela descobre a terrível verdade sobre o destino de seu amado Gabriel – ele é a esperança da salvação para o mundo... Mas a que custo? Assim, Gabriel deve viajar num mundo destruído, derrotando os tiranos do mal, usando seus poderes para trazer equilíbrio de volta ao mundo.


Armado com a versátil Cruz de Combate - A última esperança do mundo deve encontrar as três facções do Lords of Shadow e no final o seu domínio profano. Nevadas montanhas, castelos góticos e repletos de mortos-vivos em um devastado Sul da Europa durante a Idade Média.


Castlevania: Lords of Shadow é um generoso jogo de ação e aventura. Cheio de conteúdo e presentes para os fãs da série. Está cheio de acenos para outros jogos e filmes, rico com uma grande variedade de sistemas de combate e ambientes exuberantes. Com uma sensação de “Castlevania” global, que é uma marca consistente de respeito por seus jogos antepassados.



O jogo levou algumas horas para ganhar meu respeito, mas quando seus dentes afundarem em você, seu sangue será absorvido. Lords of Shadow revigora a franquia por meio de empréstimos de outros jogos, acrescentando o seu próprio sistema de magia, e ampliando o fator épico em graus inimagináveis. Este novo Castlevania 3D é uma aventura bem polida e cheia de ação.


Com um sistema de combate inteligente, cheio de combos e upgrades, a jogabilidade vai bem alem do esmagamento de botões. O trabalho de design é incrível, e a história que se estende por muito mais tempo, faz de Lords of Shadow exatamente o que a franquia Castlevania precisava para encontrar o sucesso na nova geração, trazendo a esperança para o futuro de jogos 3D com a marca Castlevania.


Um grande avanço para a franquia de. Este jogo aprimora a jogabilidade IP característica com um sabor ocidental, os valores de produção são impressionantes e os combates furiosos. Um jogo de ação sólido que incorpora alguns dos melhores momentos de todo o gênero, mas ainda não é o grande jogo Castlevania.


Ele pode desapontar aqueles que esperavam um Metroidvania 3D, mas é um dos melhores jogos de ação deste ano. Um jogo difícil de analisar após God of War 3. Uma obra extremamente competente e rica, mais que deixa a impressão que se esforçou, com êxito, a imitar, mais não acrescenta nada alem das experiências que já tivemos.


Ainda assim é uma aventura sólida, com bons quebra-cabeças, muita ação e música fabulosa, que deve ser jogada.


Minha Nota: 8,3
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Enslaved: Odyssey to the West


Fabricante: Ninja Theory
Lançamento: 05/10/2010
Distribuidora: Namco Bandai
Plataformas: PS3/ XBOX 360



Mais de 150 anos no futuro, o mundo se transformou e está irreconhecível. Tudo o que resta é uma população humana cada vez menor e robôs impiedosos que sobraram de longas guerras do passado.


Em Enslaved, os jogadores assumem o papel de Monkey, um solitário e brutal escravo, e sua parceira, Trip, uma garota cheia de artimanhas com tecnologia, vinda de uma comunidade pacífica.


Ambos estão aprisionados em uma misteriosa nave que transporta escravos, para o oeste, para nunca mais voltar. Na fuga seus caminhos se cruzam de maneira inesperada e explosiva, e Trip percebe rapidamente que Monkey, com sua força bruta, será a sua única esperança de fazer uma longa viagem de volta para casa.


Trip hackeia uma coroa usada para controlar escravos, e implanta na cabeça de Monkey para conecta-los. Se ela morrer, ele morre. Sua jornada tornou-se dele. Os jogadores devem certificar-se de ambos trabalhem junto, cada um com suas habilidades, usando um incrível sistema de cooperativismo cheio de elementos, para sobreviver contra perigosos inimigos e obstáculos que estão à espreita.


Monkey habilmente empunha sua arma pessoal em forma de um bastão biônico para atacar e se defender contra os inimigos, usando uma combinação de ataques corpo a corpo, com golpes e contra-golpes e um bem vindo sistema de upgrade.

Ele também será capaz de realizar movimentos espetaculares nas alturas, enquanto Sua parceira cuida das portas trancadas, hackear os inimigos e distrai-los.


Enslaved é um jogo raro: um título com tons de Beyond Good n Evil e ICO, grandiosamente ambientado em um mundo dizimado impressionante de se explorar. Você provavelmente já deve ter jogado um jogo de aventura melhor antes, mas você vai ter dificuldade para citar um tão cativante.


Seu mundo é original, fascinante, belo e assustador. Seus personagens são vivos e cheios de emoções reais. Seu combate é simples, mas elegante, e suas seqüências de acontecimentos não param de bombear nosso sangue.

Ele já está na minha pequena lista para o jogo do ano. Estou tendo grandes momentos com ele, e recomendo a todos que gostam de jogos de terceira pessoa, especialmente aqueles no estilo de Uncharted.


Eu quase que literalmente joguei todo o jogo em apenas uma sessão, algo que não faço frequentemente, e não senti minha atenção diminuir em nem um momento pelos capítulos que joguei. Tudo por conta da narrativa forte e envolvente, da ação grandiosa e dos personagens cativantes.


Infelizmente, o jogo raramente permite que se possa passear por esse incrível futuro, com sua beleza esmagadora, arrastando os jogadores por cada cena do jogo, sem muito tempo para curtir o visual.


No final, temos uma incrível fusão de excelentes gráficos, jogabilidade e narrativa. Em termos de valor, é entretenimento puro.



Minha Nota: 8,5

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Dead Rising 2

Fabricante: Blue Castle Games
Lançamento: 28/09/2010
Distribuidora: Capcom
Plataformas: PC PS3 XBOX 360

Centenas de zumbis, humor negro e armas incríveis.

A Capcom não se arriscou muito em Dead Rising 2, mas é um Dead Rising melhor. Mais conteúdo, maior ambiente, mais zumbis, mais desafios, multiplayer, mais loucura, mais loucos, mais armas, e mais desejo de matar zumbis.

Mas esteja avisado: se você não gostou do esquema do primeiro, esta seqüência não vai agradá-lo igualmente. Cada pequena coisa que se poderia criticar sobre o original está de volta.

Ainda maravilhoso para os aficionados em zumbis, a fórmula de Dead Rising prova ser tão viciante como sempre, onde um novo modo cooperativo e um interessantíssimo sistema de combinar armas são ótimos complementos para a franquia.

Ele ainda carrega todo o horror, combinado com a comédia como no original, e cria um mundo que intriga, escandaliza e diverte na mesma medida.

Há realmente muito a fazer e tão pouco tempo para fazê-lo. Dificilmente você vai se cansar de andar por ai torturando zumbis, com todas as formas e equipamentos como sádico alucinado.

Usar uma bateria de carro e um mascara do Street Fighter para eletrocutar os morto-vivos, ou um conjunto de facas e um par de luvas de boxe para tornar as garras do Wolverine serão momentos inesquecíveis.

Infelizmente, a farra da matança de cadáver, sofre visivelmente por uma imperdoável queda de frame-rate e mais alguns problemas técnicos no design do jogo. A impressão que temos, de que o Dead Rising original era mais belo, pode ser confirmada com uma breve espiadinha no game de 2006.

Dead Rising 2 é uma seqüência que se esforça para agradar aos fãs do original mantendo viva uma formula diferente de jogo que é capaz de conquistar rapidamente quem se aventurar nele. Mesmo depois de jogar por dezenas de horas, você ainda vai encontrar coisas novas para fazer.


Minha Nota: 8,5
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Spider-Man: Shattered Dimensions


Fabricante: Beenox
Lançamento: 07/09/2010
Distribuidora: Activision
Plataformas: DS PS3 WII XBOX 360


Uma carta de amor maravilhosamente elaborada para os fãs em termos de design. Spider-Man: Shattered Dimensions era um risco, mas a Beenox deixou a experiência de ambiente aberto para um enredo linear e se saiu muito bem. Cada universo se apresenta quase que completamente diferente em design e jogabilidade.


Nunca um jogo conseguiu captar tão autenticamente a essência do Homem-Aranha. As batalhas contra chefes são fenomenais e os níveis que as antecederam são muito bem desenhados, dando ao Homem-Aranha a oportunidade de utilizar suas habilidades únicas.


A principio o enredo pode soar como uma espécie de compilação do tipo, 4 jogos em 1, mas é um jogo de enredo sólido e divertido. Mesmo com os pequenos problemas na câmera, ligeiramente incômoda, seus quatro cenários irão mantê-lo ocupado por um bom tempo, e a ação não chegara a ser prejudicada.


Definitivamente, vale a pena, pois Shattered Dimensions tem seus encantos: A qualidade da escrita e da voz de Peter Parker, o conjunto de peças criativas e quatro Spider-Men diferentes, com uma bem vinda opção de mudança de combate.


Este não é o game do Homem-Aranha que Arkham Asylum foi para o herói mascarado, mas mesmo assim é consistente, robusto e inegavelmente divertido com seu visual vibrante e sua ação ágil.


Se você gosta de jogos de aventura com uma boa dose de ação, então não se esqueça de dar uma olhada em Shattered Dimensions. Sem dúvida o melhor jogo do Homem-Aranha, desde Spider Man 2.

Minha Nota: 7,8
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Halo: Reach


Fabricante: Bungie
Plataforma: Xbox 360
Distribuidora: Microsoft Studios



O épico FPS que fecha o ciclo. Pura qualidade.



Em Halo: Reach, os jogadores vivem momentos dramáticos que forjam a lenda de Halo. É a história do Noble Team, um grupo de heróicos soldados espartanos, e sua posição final sobre o planeta Reach, a última linha de defesa da humanidade entre os Covenant e a Terra.

Uma história fatídica, ecoado pelos visuais mais corajosos, em meio a cenários enormes e ambientes inspiradores. Personagens, inimigos e ambientes foram renderizados em detalhes surpreendentes por uma engine totalmente nova, concebida para proporcionar combates em escala épica.

Halo: Reach é tudo que um fã de Halo sempre sonhou. Tudo o que estava faltando nos jogos anteriores Halo está aqui. O game encontra sua força em uma jogabilidade variada e equilibrada, uma história profunda e dramática e ambientes deslumbrantes, além dos modos multiplayer, com muitas possibilidades de personalização praticamente infinitas.

ODST pode ser esquecido graças ao Reach. A Bungie criou a experiência Halo definitiva, no qual o refinamento é acompanhado por revoluções suaves de seus novos recursos. A verdadeira sequencia de Halo 3, o último e definitivo jogo Halo, com mais conteúdo e entretenimento do que qualquer fã de Halo poderia pedir.

Halo Reach é uma nova referência para shooters em primeira pessoa. Com exceção de algumas pequenas dificuldades técnicas e apresentar a mesma formula dos outros, é a experiência mais próxima que eu vi de um jogo de tiro perfeito.

O jogo novamente define o valor de referência de como fazer um jogo de combate, seja primeira ou terceira pessoa. A sua liberdade de ser jogado e abordar qualquer situação faz com que seja um jogo único. Sua única falha é a duração da história, embora muitos se sintam compensados pelo seu modo multiplayer esmagador.

Minha Nota: 9,5
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Mafia II

Fabriante: Illusion Softworks
Lançamento: 24/08/2010
Distribuidora: 2K Games
Plataformas: PS3, X360, PC


Mafia II é um jogo que narra a ascensão de um veterano da Segunda Guerra, Vito Scaletta, filho de imigrantes sicilianos. A história começa com o personagem retornando para casa da Segunda Guerra Mundial.

Vito teve que ingressar no exército americano, como uma forma de evitar sua prisão por um assalto que deu errado. Ao voltar, ele então descobre que seu pai morreu e deixou sua família com uma divida de $ 2000.

Numa época em que jogos estão se afastando da possibilidade de usar as cinematics, famosas CGs, para contar histórias, Mafia II baseia-se neste saudoso recurso, para mostrar a vida do mafioso e tecer um drama emocionante sobre família, amizade, lealdade e traição.

Mesmo que a principio não consiga segurar as nossas expectativas de que iríamos jogar um GTA dos anos 50, Mafia 2 é um grande jogo conduzido pela sua incrível narrativa. Depois de passado este sentimento, vemos a grande vantagem de ter ganhado um jogo de profundidade.

Um jogo Open World... Mas não se engane... Seu enredo é tão linear como um feixe de laser, contando de um modo emocionante, uma historia épica de gangsters, brilhante, por não usar a mesma formula da concorrência.

Se você estiver com a intenção de explodir quarteirões da cidade com um lança foguetes, ou a procura de missões paralelas e rampas espalhadas pela cidade, espere pelo próximo GTA ou um de seus derivados. Apenas um punhado de revistas colecionáveis que trabalha em harmonia com a ficção, vai desviar um pouco sua atenção da trama principal.

A 2K Czech investiu tempo e esforço sério em construir um cenário que realmente define Mafia II, proporcionando um sentimento inigualável de tempo e lugar, e um ambicioso roteiro que nos mergulha na vida de um gangster, desde o início, com missões pouco repetitivas. Sempre há uma reviravolta inesperada ou uma nova situação que testa as nossas capacidades.

Apesar de algumas deficiências técnicas e do fato dos jogadores não recebem liberdade suficiente para chegar a suas próprias soluções criativas durante as missões, Mafia II consegue ser bem mais do que a soma de suas partes. Com um roteiro que poderia ter facilmente sua versão de cinema, Mafia II é incrível e consegue prender do início ao fim, numa experiência verdadeiramente cinematográfica.

Se você gosta de Don Corleone e Tony Soprano, não perca este jogo.

Minha Nota: 8,5
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Kane & Lynch 2: Dog Days

Fabricante: IO Interactive
Lançamento: 17/08/2010
Distribuidora: Square Enix
Plataformas: PC PS3 XBox 360

Kane & Lynch 2: Dog Days é um jogo de tiro, em terceira pessoa, brutal que leva os jogadores numa intensa experiência através do submundo de Xangai.

Dog Days é uma melhoria vasta sobre o original, conseguindo preencher as lacunas do primeiro Kane & Lynch, voltando para a prancheta de desenho para criar algo que não é apenas melhor, mas também muito divertido e agradável, apesar de suas falhas.

Dog Days é um dos títulos mais “visualmente único” que eu já joguei, com uma exibição muito melhor para a nova enrascada da dupla. Ruas e becos realistas, lotados de gente, carros e policiais dão muita credibilidade a direção gráfica e artística do jogo.

Com uma abundância de armas diferentes e um sistema de mira que faz bem seu papel, mas não exatamente o que eu esperava em termos de jogabilidade, não correspondendo à qualidade dos personagens que a IO criou.

Uma história muito bem escrita, o diálogo é agradável e um tanto divertido, com uma campanha que flui bem. Qualidades que acabam logo sendo ofuscadas pela repetição, caindo numa concepção totalmente linear, com aproximadamente cinco horas de muita ação embalada por momentos inesquecíveis, mas que rapidamente se degeneram para o abismo da mesmice.

Kane & Lynch 2: Dog Days é uma experiência muito boa, um shooter decente que merece ser jogado, mas definitivamente ainda não consegue dar à franquia a credibilidade merecida.

Minha nota: 7,0
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Transformers War for Cybertron

Editora: Activision
Desenvolvedor: High Moon Studios
Gênero (s): Ação, Aventura
Classificação ESRB: T (Teen)
Data de lançamento: 22 de junho de 2010

Transformers War for Cybertron transporta os jogadores para a pele... ops lata, de um personagem TRANSFORMERS na épica guerra final, que vai determinar a sobrevivência de sua raça.

Armado com um arsenal diverso e letal de alta tecnologia e a capacidade transformar-se rapidamente, de robô para veículo, a qualquer momento, os jogadores vão participar de batalhas de tirar o fôlego na terra e no ar neste emocionante jogo de ação, em 3 ª pessoa.

Contando também com vários modos multiplayer, Transformers War for Cybertron permite aos jogadores jogar através de missões da campanha com seus amigos no drop in / drop out online co-op, e também criar a seu próprio personagem TRANSFORMERS para os modos multiplayer competitivo Haed-to-head, escolhendo entre quatro classes de personagens diferentes, personalizando o seu aspecto e uma variedade enorme de armas e habilidades.

Transformers War for Cybertron não é profundo, o jogo não veio estabelecer um novo padrão para jogos de ação, mas não é só o melhor jogo dos Transformers de todos os tempos, como também uma dos mais gratificantes e desafiadores shooters em 3º pessoa que eu joguei no ano.

O game impressiona com uma campanha single-player excelente, que consegue finalmente, trazer aos jogadores uma visão de Cybertron e seus habitantes que há muito tempo queria ver.

Um titulo que mostra que jogos baseados em franquias pode realmente ser bem desenvolvido e, excepcionalmente, divertido. High Moon Studios merece um tapinha nas costas por ter vencido o desafio de oferecer um grande jogo, utilizando uma série de elementos reconhecíveis do cartoon original dos anos 80.

Cybertron é um shooter muito divertido, com bons gráficos e uma abordagem artística muito agradável, utilizando os Transformes clássicos ao invés do novo visual do cinema.

Não se trata apenas de fazer finalmente um jogo digno da franquia, mas trata-se de oferecer a diversão, de jogar um bom jogo com personagens, memoráveis de quando éramos crianças, o que os jogos recentes baseados em filmes, como GI Joe e Iron Man realmente não conseguiram fazer.

Me fez acreditar que os desenvolvedores tinham uma janela para a minha imaginação da infância.

A mecânica do jogo tem um sabor bem aplicado do conceito de Gears of War, um enredo sólido e interessante que é bem complementado por um modo multiplayer que consegue agregar ainda mais emoção a obra, tornando-a uma compra definitiva, especialmente se você nasceu na década de 80 e é fã da franquia Transformers como eu.

Minha Nota: 8,0
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Sniper: Ghost Warrior

Editora: City Interactive
Desenvolvedor: City Interactive
Gênero (s): tiro em primeira pessoa
Classificação ESRB: M (Mature)
Data de lançamento: 29 de junho de 2010

O governo democrático de Isla Trueno foi derrubado e um regime militar chega ao poder. O país torna-se um teatro de guerra e você é enviado como integrante de um dos comandos secretos para apoiar a luta contra os rebeldes opressores.

Sniper: Ghost Warrior foi lançado dia 29 de junho, pela City Interactive. Um jogo de tiro em primeira pessoa interessante, com visual deslumbrante, boas idéias e um estilo diferente no sistema de mira, mas não há profundidade suficiente na história e jogabilidade que o torne capaz de acompanhar uma concorrência tão competente.

Um enredo totalmente genérico, centrado em torno da mudança de regime e tráfico de drogas em uma fictícia ilha sul-americana, com missões sem profundidade, inteligência artificial precária, quedas na fluência em vários momentos e uma campanha que pode ser finalizada em apenas 10 horas.

Sniper: Ghost Warrior oscila sua experiência entre momentos stealth empolgantes, enquanto as partes de ação mais intensas chegam ser desastrosas. Ainda assim consegue com sua beleza prender os apaixonados por FPS por algumas horas.

Minha Nota: 6,5
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Crackdown 2
Editora: Microsoft
Desenvolvedor: Ruffian Games 
Gênero (s): ação em terceira pessoa
Plataforma: Xbox 360
Classificação ESRB: M (Mature)
Data de lançamento: 06 de junho de 2010


Crackdow 2, mais pode chamar de 1,5...
O novo sandbox de ação vertical da Microsoft, esta mais para um pacote expansão.

Mais não importa como você o chame, Crackdown 2 é um jogo divertido, excepcionalmente jogável e tão viciante quanto seu antecessor.

O game oferece tudo que nós amamos no jogo original, acrescentando novidades suficientes para conduzir-lo há horas escalando e pulando atrás das orbs coloridas, que deixam o seu agente mais forte e ágil. Alem de uma ação destrutiva e frenética pela colorida Pacific City.

Com certeza o fato de Crackdown 2 não se afastar muito da fórmula que encontrou o sucesso no primeiro jogo, resultara em criticas negativas para a obra, mais depois da sensação de “eu já viu isso antes”, você terá um tempo fantástico, com uma atualização de um dos jogos mais incríveis de mundo aberto.

Crackdown 2, mantem a mesma performance visual que o original. Embora com prédios em ruínas e tons de laranja e azul ainda mais fortes, o game possui a mesma boa amplitude de visão nos cenários gigantescos e o mesmo design criativo e original dos personagens e veículos.

Certamente que depois de experiências como Infamous, GTA IV e Red Dead Rendepition, tudo pode parecer meio obsoleto, mais o jogo possui seu charme e estilo próprio e competente.

Crackdown 2 certamente dividira opiniões.
Um jogo divertido, de ação direta, onde as missões são habilitadas de forma natural no mapa, sem muita conversa.

Ainda assim, parece que algo esta faltando, e isso é porque a produtora Ruffian optou por produzir a mais segura das seqüências de uma franquia, que já possuía uma formula muito competente.

Minha nota:8,7
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Singularity
Editora: Activision
Desenvolvedor: Raven Software
Gênero (s): ação primeira pessoa
Plataforma: Pc, PS3, Xbox 360
Classificação ESRB: M (Mature)
Data de lançamento: 29 de junho de 2010

 Uma incrível experiência, shooter, em primeira pessoa, Singularity é um jogo surpreendente.

Uma mistura agradável de tiroteio, quebra-cabeças e ação, com grande ritmo e uma fórmula bem variada, trazendo uma mecânica inovadora de deslocamento no tempo, mergulhando o jogador em uma misteriosa trama.

Em uma missão secreta em território russo, um grupo especial americano cai em uma base de experiências numa ilha que foi misteriosamente abandonada em 1950.

Sob o ataque de um exército de criaturas mutantes, o capitão Nathaniel Renko é forçado a lutar em território inimigo armado com o TMD, (Time Manipulation Device) uma arma com o poder de manipular o tempo, criada há 50 anos.

Renko deve descobrir os segredos da misteriosa base viajando para trás e para frente ao longo do tempo, fazendo escolhas que irão alterar o curso da história mundial.
Singularity não é um jogo de tiro inovador, mas é divertidíssimo.

Este é mais um FPS pós-apocalíptico, com uma atmosfera incrivelmente envolvente que brilha em sua narrativa audio-visual. Uma experiência sólida e bonita que deve ser vivida...

Minha nota: 8,0
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Desenvolvido pela Remedy, mesma produtora de Max Payne, levou aproximadamente seis anos para ser lançado.

Minha nota: 8,5





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